Museu Nacional

Desde o incêndio que o atingiu em 2 de setembro de 2018, a UNESCO tem um papel relevante no desenvolvimento dos projetos de reconstrução do Museu Nacional do Rio de Janeiro, com a vinda ao Brasil de uma missão técnica internacional, financiada pelo Fundo de Emergência do Patrimônio. A atuação da Organização no âmbito do Projeto Museu Nacional Vive tem contribuído para que o país seja capaz de devolver à sociedade, o quanto antes, a principal instituição científica e antropológica da América Latina.

A UNESCO integra o Comitê Executivo do Projeto Museu Nacional Vive, uma instância de cooperação interinstitucional formada também pelo Museu Nacional, pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pelo Instituto Cultural Vale, com a finalidade de alinhar as ações para a recuperação plena do Museu. Tais ações contemplam a restauração do Paço de São Cristóvão, incluídos os jardins históricos; a preparação do Palácio para a realização de exposições, atividades educativas e eventos; a reforma do Anexo Alípio de Miranda Ribeiro e da Biblioteca Central; a criação do Campus de Pesquisa e Ensino; bem como ações de comunicação estratégica, educativas e de mobilização social.

Por meio de dois projetos realizados em parceria com o Ministério da Educação (MEC) e com o Instituto Cultural Vale, a UNESCO colaborou no desenvolvimento das bases conceituais para o novo Museu e vem conduzindo os projetos técnicos para a reconstrução do Palácio, dos jardins e do anexo, o que envolve disciplinas como arquitetura e restauro, estrutura, instalações prediais e elétricas, climatização e luminotécnica, paisagismo, gestão de riscos, sustentabilidade, museografia, comunicação visual e acessibilidade universal, além de atuar em seu gerenciamento e integração.

A UNESCO é um ator fundamental na reconstrução e restauração do Palácio e das exposições do Museu Nacional do Rio de Janeiro, que foi atingido por um incêndio em setembro de 2018.